sexta-feira, 1 de junho de 2007

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Ilário desespero

Bons comunicadores adoram bom papo. Nada melhor para isso do que aquele lugar sossegado na escada da faculdade ou aquele barzinho escondido em alguma esquina de alguma rua. Domingo de chuva, cidade parada. Duas amigas universitárias (prefiro ocultar os nomes...rsrsrs) me convencem a fazer um pequeno tour pela região da Savassi. Nenhum movimento, poucos bares abertos. Enfim, encontramos um daqueles famosos butecos "copo sujo" e resolvemos tomá-lo como ponto de encontro e de conversa naquela tarde chuvosa.
De princípio, o garçon já fez questão de colocar o copo de tal forma na mesa que , ao puxar minha bolsa que se encontrava em cima dela, banhei os pés de cerveja extremamente gelada. O banho veio acompanhado de um comentário básico do atendente : "Começou bem, hein? Andou bebendo?". Continuei preocupada em enxugar-me e resolvi não dar ouvidos à tentativa frustrada de aproximação do garçon.
Conversa vai, risada vem...copos de cerveja e bate aquela vontade de usar o banheiro. Conti-me na mesa enquanto minhas parceiras de bar se dirigiram ao toillet. Em menos de um minuto, voltam as duas em um desespero recheado de risadas. "O que aconteceu? ", a curiosidade me atacou. Depois de se acalmarem, noticiaram que o banheiro estava sendo alagado pela água imunda da privada que disparou ao tentarem acioná-la. Tamanho pânico se instalou no momento em que a porta travou e não conseguiram sair com facilidade. "Fiquei com medo de que aquela água suja inundasse o banheiro com a gente dentro!", contou a mais apavorada em meio a risos. Depois de boas gargalhadas, resolvemos deixar o local antes que a água e seus complementos começassem a vazar pela porta.Aquele fato era tudo o que precisávamos para alegrar a semana. Enfim, pedimos a conta e ganhamos a noite.

domingo, 27 de maio de 2007

Ok, onde eu guardei as velas?

então...postando.

Eu estava fuçando coisas na internet (ok, pessoas) quando, do nada, tudo acaba. O computador faz um barulhinho esquisito de "poufff" e o apartamento inteiro mergulha no escuro total. Todos os prédios da rua estão sem energia.
A falta de energia em si não é muito problemática. A coisa é que, toda vez que chove, o bairro fica sem luz. É impressionante. Tudo bem que dura no máximo uma hora, mas isso já é suficiente pra perder um programa de tv.
Eu podia tentar reclamar com o Seu Firmino. Para vocês não moradores do coréu, que obviamente não o conhecem, ele é o presidente da associação de moradores do bairro. Seu Firmino gosta de: passarinhos, caminhadas lentas pelo bairro, e trabalhar na sua papelaria. Seu Firmino não gosta de: crianças enjoadas, da prefeitura se intrometendo nos planos dele para o bairro, e em pessoas que reclamam do bairro sem ir nas reuniões de moradores.
Eu, como não frequentadora das reuniões (assim, eu tenho uma vida pra cuidar) não tenho direitos de reclamar, então tenho que me contentar com apagões temporários. Talvez eu aprenda a jogar truco, e faça campeonatos com o povo daqui de casa.
Alguém tem um lampião pra me emprestar?

sábado, 26 de maio de 2007

Frio

O frio realmente chegou em Belo Horizonte! A gente percebe quando nem as meias mais grossas (aquelas que a gente usava com patins), nem mesmo as de lã, esquentam nossos pés. Isso é só o início do efeito dominó: a necessidade de uma pessoa a mais na sua cama aumenta; a briga constante com a sua consciência em querer ficar debaixo das cobertas e jurar que o compromisso mega-importante, de acordo com sua agenda, não é tão importante assim; isso somada à coincidência dos filmes da sessão da tarde parecem mais interessantes do que nunca; a leitura de livros diminui – já que é praticamente impossível ficar com as mãos fora do cobertor; a louca vontade de tomar trinta chocolates quentes por dia; a troca de uma garrafa de água por duas de vinho tinto; a queda da criatividade perante o cardápio e a dispensa com um limitado número de ingredientes – massa e aqueles usados para o molho...
Isso é só o começo do transtorno que sua vida passa a ser. Não citei o pequeno detalhe que as suas roupas parecem não servir mais em você, a sua pele parece o solo do sertão veredas; a sua saúde é abalada por qualquer ácaro o
u espécime de fungo.
Parece um inferno?
Que naaaada menina! É exatamente nessa época que parece um caos que nós, mulheres arrazildas, podemos usar de todo nosso poder fatal com casacos, luvas, meias, cachecóis e botas incríveis! Sem contar que é no inverno que as palavrinhas como celulite, estria, culote, etc., somem das revistas, do vocabulário das mulheres, dos programas de TV.
Aleluia!!?? Nem tanto! Isso é só por um curto momento até as mulheres perceberem que estão umas bolas de tanto brigadeiro, fettuccine, fondue e que não conseguem entrar nem nas calças de moletom, destinadas aos dias debaixo dos cobertores. Aí se dão conta que precisam correr contra o tempo e à favor da perda de quilos, já que o verão novamente se aproxima e os pacotes para as temporadas no litoral começam ser vendidos.
Uma loucura! Aí as roupas vão diminuindo, os decotes vão aumentando e os quilos parecem intactos... Depois de muita luta, finalmente conseguimos perder aqueles famosos 3 quilinhos indesejados e quando estamos apta a usar aquele tal biquíni que tanto queríamos... o tempo esfria!
Chego à conclusão que Deus não gosta das mulheres. Além da puta sacanagem de ter Nos criado a partir da tal costela de Adão ainda tem essa falta de consideração conosco... francamente!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

O Primeiro




Nosso primeiro post com marquinha de batom e sabor de café!
(ui... que demodé!)

Depois de uma árdua tarde pesquisando tudo o que podíamos sobre o grande (e tedioso) trabalho integrado, decidimos fazer nossa válvula de escape com assuntos que realmente importam!
O nosso jornalismo e as futilidades diárias ;)